sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

FAB realiza missão de ajuda humanitária na região Yanomami

Missões humanitárias realizadas pelo Exército desde o domingo (22.jan.2023) já entregaram mais de 2,5 toneladas de alimentos nas comunidades da terra indígena Yanomami, em Roraima. Segundo o Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), os principais problemas de saúde que assolam os indígenas são a desnutrição e malária. De acordo com a Força, militares têm atuado de forma intensificada na região desde dezembro de 2022 e vêm auxiliando nas recentes missões aos Yanomamis.
“No último dia 31 de dezembro, 14 crianças yanomamis foram resgatas para atendimento médico em Boa Vista (RR) e, a partir de 17 de janeiro, o 4º Pelotão Especial de Fronteira vem apoiando as ações da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) na região”, informou.
Além da entrega dos alimentos, os militares têm auxiliado em serviços de logística e saúde. O apoio é realizado pelo 4º Pelotão Especial de Fronteira, do município de Surucucu (RR), do Comando de Fronteira Roraima e do 7° Batalhão de Infantaria de Selva, do CMA (Comando Militar da Amazônia). MAIS DOAÇÕES Até a tarde de 2ª feira (23.jan), o Exército recebeu 6,5 toneladas de gêneros alimentícios para serem entregues aos povos Yanomamis. As entregas são realizadas com aeronaves da Força Aérea Brasileira, como a H-60 Black Hawk e C-98 Caravan.
A carga foi dividida em lotes compostas por 42 cestas básicas de 712 quilos e por 36 de 614 kg. Os alimentos continuarão sendo entregues pelos militares nos próximos dias. ENTENDA O Ministério da Saúde declarou emergência de saúde pública no território Yanomami. A área sofre com desassistência sanitária e enfrenta casos de desnutrição severa e de malária. A portaria foi publicada na 6ª feira (20.jan.2023) em edição extra do DOU (Diário Oficial da União). Eis a íntegra (69 KB). Na mesma edição do DOU, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criou um comitê para enfrentar a situação sanitá.
Em visita a Boa Vista (RR), Lula anunciou medidas emergenciais para enfrentar a crise sanitária da etnia. Médicos e enfermeiros da força nacional do SUS começaram a reforçar o atendimento aos indígenas a partir desta 2ª feira (23.jan). Na ocasião, o petista afirmou que o grupo é tratado de forma “desumana” em Roraima. “Tive acesso a umas fotos nesta semana. Efetivamente me abalaram porque a gente não pode entender como o país que tem as condições do Brasil deixar indígenas abandonados como estão aqui”, declarou Lula. 
Lula também criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que “se ao invés de fazer tanta motociata, ele [Bolsonaro] tivesse vergonha na cara e viesse aqui uma vez, quem sabe povo não estivesse tão abandonado”. No domingo (22.jan), os deputados do PT acionaram o MPF (Ministério Público Federal) para pedir a instauração de uma investigação criminal para apurar a atuação das autoridades do governo Bolsonaro no território. O documento é uma representação criminal pela desassistência sanitária e desnutrição severa da população. A senadora diplomada Damares Alves, ex-ministra da Mulher, ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Franklimberg Ribeiro de Freitas e Marcelo Augusto Xavier da Silva, ex-presidentes da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), também são alvos da petição. Eis a íntegra do documento (269 KB). Além disso, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), determinou nesta 2ª feira (23.jan.2023) que a PF (Polícia Federal) investigue a suposta prática de crimes de genocídio, omissão de socorro e de crime ambiental contra o povo indígena Yanomami, em Roraima.

poder360

Rede municipal de ensino de Carnaíba anuncia cronograma de matrículas para 2025.

A Secretaria de Educação de Carnaíba divulgou o cronograma de matrículas para o ano letivo de 2025, abrangendo as etapas de Educação Infanti...